E se o sonho te batesse à porta?

Será que te atreves a abrir? Ou duvidas e apenas espreitas? Ou não acreditas e viras costas fingindo que foi imaginação tua?

Esta é uma questão que venho observando com as pessoas que me chegam na busca da tão falada felicidade – a necessidade da busca e o medo de a encontrarem de verdade. E nesta altura do ano todos nós, mesmo que inconscientemente, pensamos sempre na expectativa do próximo ano como se dum troféu se tratasse. Basicamente estamos a dizer ao nosso inconsciente que não estamos satisfeitos com a nossa vida. Imagina um ser humano dizer “eu não estou satisfeito com a minha experiência humana”! Instintivamente todos pensarão “o que lhe falta?”, e aí existirá uma espécie de esforçar por conseguir ter um desempenho satisfatório. Isto por si só retira toda e qualquer espontaneidade da vivência.

Há pouco tempo alguém me dizia “seria mais fácil saber a data da nossa morte, porque assim faríamos tudo até lá”. Sorri e comentei: se pensares que todos nós sem exceção vamos morrer um dia, e se pensares que não existindo doenças o natural será pelo menos chegar até aos 65 anos, porque é que se está sempre a adiar aquilo que traz a verdadeira felicidade e a preocupar sempre com o que pode acontecer e não com o que queremos que aconteça?

Na verdade, ao analisar as coisas duma forma até muito lógica, tudo aquilo que nos faz vibrar internamente, tudo aquilo que nos faz sorrir, mostra-nos a verdadeira porta para toda e qualquer oportunidade. E acima de tudo mostra-nos onde precisamos estar para podermos desempenhar aquilo que é suposto nós estarmos a desempenhar na nossa vida.

A satisfação duma experiência depende se a interpretamos ou se a vivemos. A experiência é o resultado da nossa percepção através do acúmulo de crenças e ideias em nós mesmos. Daí ser duma importância vital vivermos a nossa presença, pelo nosso sentir, não importa o que outros pensem. Só desta forma conseguimos seguir o nosso sonho, permitindo que executemos o nosso propósito na grande máquina Humanidade

Por outro lado, tudo aquilo que nos deixa com ansiedade, tudo aquilo que teima em nos privar do sorriso, são apenas formas que a vida tem para nos ajudar a ultrapassar as barreiras do nosso caminho, no nosso sonho, na nossa função única e intransmissível neste mundo.

Daí que eu incentivo sempre, aqueles que me procuram, a se conhecerem melhor, a se permitirem descobrir no sentido de discernir o que realmente sentem ser o sonho daquilo que normalmente pensam que a vida tem que ser.

Pergunto muitas vezes “Onde está o teu foco?”. Onde ele estiver aí estará a tua energia… e onde estiver a tua energia aí estará a tua criação! Para que a melhor versão de ti mesmo gere essa criação, questiono-te: O que queres tu criar no mundo?


Parece simples a pergunta, mas na verdade ainda há pouco tempo numa situação casual com um estranho, observei que esta mesma pergunta fez piscar os olhos e suspirar a sua própria existência!

Acredito que cada um de nós tem um génio dentro de si, à espera de ser acordado. O que gostarias de concretizar em ti, fazer por ti? Onde está a tua verdadeira autenticidade? Abre a porta ao sonho, cria a tua história pessoal e sente a magnitude da tua audácia.

Volto a perguntar: como estás hoje na busca do teu caminho, do teu sonho? Perto o suficiente para tocar… mas desaparece como uma miragem?

Deixa-me dizer-te uma coisa: perto o suficiente para tocarfica o teu mundo! Por isso fica de olhos bem abertos, porque o teu propósito quer-se revelar para ti na função que te cabe na grande máquina chamada Humanidade. O mundo quer e precisa vê-lo também.

Considera sempre os teus sentimentos sem ignorares que todos os têm internamente, no que quer que faças na tua vida – tudo tem impacto no Todo! Não esqueças por isso de explorar os teus potenciais que te orientam para alcançares o melhor do teu caminho.

Lembra-te sempre que a melhor companhia de todas é a tua vibração maior na motivação dos teus sonhos, na tua felicidade.

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