Caminhando na nova Era da Intuição

Respeitando e aceitando o percurso de cada um, é importante estarmos conscientes de todo o movimento energético à volta desta nova era da intuição, das novas espiritualidades que tão na moda estão, na sua melhor perspectiva para o nosso tão esperado equilíbrio planetário e cósmico.

É de extrema importância entrarmos na “nova espiritualidade” que mais estiver em sintonia com a nossa essência, sem dúvida alguma. No entanto devemos estar em plena consciência do que isso na realidade significa e das suas verdadeiras consequências em nós próprios e no Todo, nesta tão falada “mudança”.

É muito fácil ocuparmos a nossa vida a fazer tudo aquilo que achamos ser o certo e que está de alguma forma confortável com o que os outros vão pensar de nós, e em especial com a logística que os outros implicam na nossa vida. E nesta nova era, muito mais fácil é, duma forma muito silenciosamente subtil, passar do extremo da  “normalidade racional e lógica” para o extremo da “normalidade sensitiva e abstrata”, no sentido de nos deixarmos condicionar pelo que se diz ser o “espiritualmente correto”.

O que está a escapar aqui? Afinal, na nossa vida, nós é que devemos ser o ator principal, e não os outros! Nem mesmo mestres, ou gurus! Nem mesmo entidades celestiais!

Conhecimento é excelente, mas a sabedoria está em integrá-lo na nossa vida.

Todo o conhecimento é sempre bem-vindo e muito útil, mas de nada serve se não o explorarmos na nossa vida, e sentirmos o compromisso interno de tudo o que nela influencia.

Não basta meditar, não basta rezar, não basta praticar yoga, não basta saber… Não é (apenas) por ler livros de auto-ajuda que a nossa vida vai mudar! E não é (apenas) por recorrer a terapias/workshops que a vida vai equilibrar… é necessário integrar e responder ao que a vida pede com os pés cá!

É importante usar o saber como ferramenta exploratória e não como uma imposição discriminatória!

Para aquilo que normalmente assusta temos tendência para fugir… para evitar conflitos… mas na verdade, na grande maioria das vezes, estamos apenas a evitar o confronto com a nossa própria realidade.

E aqui entra a palavra tão mal interpretada na nossa sociedade: responsabilização – normalmente associada à punição, ao “tem que ser”. O que na minha visão é algo perfeitamente distorcido!

Estejamos conscientes que responsabilização significa deixar o fardo da culpa, da acusação do que devia e não devia, para um estado de compreensão da resposta que damos em função do que recebemos e consequente “mudança” – a verdadeira transmutação.

Alturas há que precisamos saber parar, tomar fôlego e auto-observar, para decidir por onde queremos seguir. Nem sempre temos que subir…

Não se perde a coragem nem a determinação por isso… pelo contrário, ganhamos raízes na nossa persistência do que sentimos ser certo para nós, e respiramos a envolvente do percurso que vamos palmilhando para que nos mantenhamos sempre no famoso Agora… Parar não é desistir! Parar, neste sentido, dá-nos a visão da reavaliação dos recursos.

O que sinto, e o que a minha experiência diz, é que para mantermos a tão falada elevação vibracional, é preciso ter os pés na Terra.  E para a manter, e mais que isso, para estarmos síncronos com a nossa frequência vibracional individual (a dita essência) exige que estejamos plenos na nossa vida no planeta, pois foi para isso que decidimos nascer.

Sejamos a essência em movimento pelas nossas atitudes e ações da forma mais simples e terrena possível, cada um na sua vida onde sentir que é preciso.

Tudo à nossa volta tem vários tipos de vibrações, todas elas provenientes de vários tempos e dimensões para que o propósito, e o tão falado karma, de cada um seja (re)lembrado e concretizado neste corpo Terra Humanidade.

O conceito de “somos todos UM” implica a consciência de sermos individualmente Terra para que em conjunto o planeta possa respirar na sua maior plenitude, em todo o seu maior potencial.

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